Assim sendo, resolvi acabar com os livros em que homenageava os personagens no título e passei a adotar a fórmula clássica entre os cronistas, coleguinhas que — ao publicarem seleções de crônicas — limitam-se a botar no título o nome da primeira crônica e pronto, está terminada a fofoca.
Foi, portanto, o que fiz. Apenas, para não deixar de homenagear ninguém, num país em que se vive a exaltação do medíocre, escolhi para título a história do garotinho que se deixou influenciar pelo mais recente método de democratização posto em prática no Brasil, e lasquei no alto da página o nome: "Garoto Linha Dura".
Na esperança de não ser considerado subversivo, subscrevo-me com cordiais saudações a todos.
(da Apresentação da obra)
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